É um oceano, não é uma poça de onde se bebe uma vez* é um arquivo online, que tem o objectivo de divulgar, investigar, e refletir sobre o trabalho criativo de artistas portuguesas: mulheres transgénero e cisgénero, mas também pessoas não-binárias, e intersexo. Pretende-se estimular a presença e visibilidade das obras e artistas dentro do contexto da arte nacional e internacional, tentando reduzir a injustiça existente no que diz respeito a questões de paridade de género, raça, e classe.
Coordenada pela curadora Susana Pomba, esta plataforma oceânica surge depois de um estudo extenso de bases de dados biográficas internacionais de mulheres artistas, os seus efeitos e consequências, feito durante uma residência em Washington DC, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. A identidade visual foi desenhada por Mariana Veloso, o web design é de Sara Orsi, e a comunicação é de Rita Tomás. Nos textos temos a colaboração de: Lígia Afonso, Andreia C. Coutinho, Joana Duarte, e Maria Duran Marques.
São quatro as áreas deste arquivo vivo: índex de ARTISTAS; índex de OBRAS; a revista BOLETIM, de atualidades e pensamento; e a área TEMPORAL de projetos curatoriais e de pesquisa. Neste arquivo vivo, as obras das artistas são tão visíveis como os seus dados biográficos, e os textos biográficos vão para além dos factos da sua vida.
As balizas temporais são abrangentes (extravasando séculos), e as artistas presentes, ou são portuguesas ou a viver em Portugal há um período significativo de tempo (anos), mostrando o seu trabalho de forma pública em espaços expositivos institucionais, comerciais ou sem fins lucrativos. A coordenação desta plataforma oceânica reserva-se o direito curatorial de seleção das artistas a figurar.
© autoras das obras e autoras dos textos (ou as/os suas/seus herdeiras/os, ou representantes legais)
*É um oceano, não é uma poça de onde se bebe uma vez, é uma frase da artista Isabel Carvalho, título de uma performance que fez na Fundação Calouste Gulbenkian – Centro de Arte Moderna, em 2013. Parte integrante de um Ciclo de Performances comissariado por Isabel Carlos e Rita Fabiana para a exposição Sob o Signo de Amadeo. Um Século de Arte, esta peça tinha como ponto de partida uma série de 23 desenhos de Ana Hatherly pertencentes à Coleção de Arte Moderna da Fundação, intitulados A Romã, de 1973. A performance está disponível online na História das Exposições de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, aqui.
A artista Isabel Carvalho cedeu-nos com muita gentileza o uso desta sua frase para dar título a este arquivo, e por esse facto estamos agradecidas.
Site oficial da artista, aqui
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