A artista, convidada a fazer uma exposição, contraria o “individual” e convida uma “constelação” de artistas.
O segundo momento de Pacto, intitulado Diálogo, reúne obras de artistas de gerações diferentes: Ana Hatherly, Carla Cruz, Carla Filipe, Dorita Castel-Branco, Gisela Casimiro, Leonor Parda, Luísa Cunha, Mafalda Santos, Mané Pacheco, Maria José Aguiar, Miguel Bonneville, Rogério Nuno Costa e Susana Mendes Silva, do passado sábado, dia 18 de junho, e até 28 de agosto.





A convite da curadora Filipa Oliveira, e no seguimento da performance Mariana feita pela autora no Museu Regional de Beja, e que se debruçava nas Cartas Portuguesas de Mariana Alcoforado, Susana Mendes Silva decidiu desmembrar o tempo e a forma de uma clássica exposição individual num conjunto de eventos de diferentes raízes – uma festa, uma conferência, uma conversa, uma exposição, uma leitura. A ideia de Mendes Silva era refletir em conjunto com outro autores e o público estas obras fundamentais: Cartas Portuguesas e Novas Cartas Portuguesas, e questões fraturantes e feministas do presente e futuro.







Mendes Silva dividiu Pacto em três momentos marcados por três datas simbólicas, 1669-1972-2022. Ao primeiro chamou Laboratório, com conversas, leituras, e uma festa, ao segundo Diálogo, com uma exposição de obras na Galeria Municipal de Almada; a projeção do filme Prazer Camaradas de José Filipe Costa, no dia 19 de julho, às 21h, no Auditório Fernando Lopes-Graça; e uma visita orientada e sessão prática com o Colectivo Faca no dia 6 de agosto, às 17h, na Galeria Municipal de Almada. Outra data a marcar: dia 28 de agosto será feita uma finissage que marca o momento III, intitulado Futuro.