A ilha de Mónica de Miranda, em Londres
10.07.2022, Notícia

Até 22 de outubro, o espaço Autograph, em Shoreditch, apresenta fotografias e um filme da artista.

Em The Island, Mónica de Miranda apresenta obras em que a ilha serve de metáfora para refletir sobre a “longa trajetória da presença negra em Portugal, trazendo narrativas que se cruzam – como movimentos de libertação africanos, experiências migratórias, e a formação de identidade através da perspectiva do feminismo negro”. Aqui, a ilha é “um espaço utópico de isolamento, refúgio, e evasão”.

Estas peças, um filme de 37 minutos e uma série de fotografias, foram produzidas no âmbito de Amplify – Stranger in the Village: Afro European Matters, promovido pelo espaço Autograph. Este projeto convidou as artistas Mónica de Miranda, Jeannette Ehlers, e Sasha Huber a fazer obras que se centrem na experiência das “comunidades da diáspora africana na Europa, na formação de identidades e na migração, na liberdade do movimento, e na ideia de cuidar, tomar conta, durante a pandemia covid19 e no pós-Brexit”.

Quinta-feira, dia 21 de julho, das 14h às 20h, na Galeria da Av. da Índia, inaugura Mirages and Deep Time, de Mónica de Miranda, comissariada por Azu Nwagbogu. Oportunidade para ver em Lisboa, The Island, entre outras obras.

Podem ver o trailer do filme, aqui